O Botafogo vem fazendo um esforço hercúleo para voltar aos seus dias de glória, mas o clube, além de seus problemas internos, enfrenta outros dois grandes obstáculos em sua luta para se reerguer: a má vontade das arbitragens e da mídia carioca- a mando de quem?- com o clube.
No domingo passado, contra o Flamengo, deram um pênalti para eles quando o árbitro já ia terminar o jogo. Motivo: bola na mão de um jogador Alvinegro dentro da área. Não vou nem discutir se foi ou não. Ontem (26), contra o Paraná, bola na mão de um atacante do Paraná, o lance seguiu normalmente e eles empataram o jogo. Antes, aos 2 minutos de jogo, um pênalti tão evidente a nosso favor que até um cego sem os dois globos oculares veria. Só o ladrão, quer dizer, o árbitro da partida, não viu. Mesmo assim, vencemos e passamos de fase na Copa do Brasil.
Sobre a mídia esportiva do Rio, sei o motivo da perseguição: nunca aceitaram ser o Botafogo o clube que mais cedeu jogadores à seleção brasileira no auge de nosso futebol, quando vencemos 3 Copas do Mundo em um período de 12 anos; e de ser Mané Garrincha o maior ídolo que o futebol carioca já produziu. A inveja é tanta que não tendo argumentos para diminuir a grandeza do Mané, alegam, candidamente, jornalistas e torcedores do Invencível Mengão, que Garrincha torcia para o time deles. Parodiando Bolsonaro, e daí? Pelé era Vasco; Roberto Dinamite era torcedor do Botafogo; Júnior torcia para o Fluminense... Quanto às arbitragens, confesso que não sei os motivos, mas, como diria Guimarães Rosa, desconfio de muita coisa.
Aliás, uma pergunta que não quer calar: por que tiraram a estátua do Garrincha da rampa de entrada do Maracanã?