8 de maio de 2020

O churrasco de Bolsonaro em meio à pandemia e uma frase de Jesus Cristo

Amanhã (09) Jair Bolsonaro vai fazer um churrasco no Palácio Alvorada.

Deve ser pra comemorar a morte dos quase 10 mil brasileiros pela Covid-19. Fora a gigantesca subnotificação.

Um presidente que não tem empatia e compaixão pelo sofrimento do seu povo é, no mínimo, um monstro ético e moral.

E esse sujeito, que prega o ódio entre irmãos, ainda se diz cristão.

"A boca fala do que o coração está cheio."- de Jesus Cristo para Jair Bolsonaro.😢

Amanhã (09) o Bozo vai fazer um churrasco no Palácio Alvorada.  Deve ser pra comemorar a morte dos quase 10 mil brasileiros pela Covid-19. Fora a gigantesca subnotificação.  Um presidente que não tem empatia e compaixão pelo sofrimento do seu povo é, no mínimo, um monstro ético e moral.  E esse sujeito, que prega o ódio entre irmãos, ainda se diz cristão.  "A boca fala do que o coração está cheio."- de Jesus Cristo para Jair Bolsonaro.😢


7 de maio de 2020

Resumo da bagaça: Coice do Bozo gera coice no Bozo

Resumo da bagaça
Coice do Bozo gera coice no Bozo!
Coice trocado não dói.
Resumo da bagaça: Coice do Bozo gera coice no Bozo! Coice trocado não dói.


Tiziu, o amigo que só ficou triste uma vez

Se há algo sagrado são os amigos! O prazer de estar junto deles é a única medida de valor que nos une. 

Certa feita, estava sentado só na praça do Ingá, em Niterói. Triste, muito triste estava, quando chega o Tiziu, querido amigo de ébrias jornadas, e companheiro inseparável de sofrimento na saga botafoguense de 21 anos sem título. Chegou, sentou-se ao meu lado e disse: 

- Está triste, né?

- Tô!-respondi, seco.

Acendeu um cigarro e ficou sentado ao meu lado, quieto, fumando calmamente. Passado alguns minutos, perguntei a ele: 

- Como é, não vai falar nada? Vai ficar aí sentado me olhando com essa cara de palhaço?!

- Ué, você não está triste?  Vim aqui ficar triste com você. E calou-se.

Passam-se uns minutos e, incisivo, ele diz: 

- Bem, agora chega de ficar triste! Vamos lá no papai Serafim (nosso boteco de estimação) beber um Nadir Figueiredo cheio de alegria! Traduzindo: Nadir Figueiredo é a marca do copo, alegria a "purinha", que ele tanto adorava. E fomos... Eu triste, ele em sua tristeza solidária, beber "alegria."

No meu aniversário, no dele e em qualquer vitória de nosso destrambelhado e querido Botafogo o porre era sagrado! Até que ele se foi, vítima de uma bala perdida- que, infelizmente, achou meu amigo em seu caminho insano.

Hoje, neste exato momento, vejo o Tiziu, a pele brilhando de tão pretinha (motivo do apelido), bebendo uma dose de "alegria", depois, abrindo seu vasto sorriso, me dizendo:

- Essa é por sua conta, meu irmãozinho! E as próximas também... E me abraçava, feliz! O Tiziu estava sempre feliz. Só quando, por solidariedade ao amigo, ficou triste comigo por uns minutos não o vi feliz.

Saudade, meu amigo. Você nem imagina quanta...


Meu amigo Tiziu







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5 de maio de 2020

Hoje escrevo sobre gente ruim: Regina Duarte e seu "fuhrer"

Ontem (04), em homenagem ao Aldir Blanc, prometi não escrever sobre gente ruim. Hoje escrevo! 
O Brasil perdeu dois grandes artistas em um dia só: Flávio Migliaccio e o já citado Aldir, um dos poucos ídolos que tenho.
O governo brasileiro não emitiu nada, nem uma fria nota de pesar pelo passamento de dois ídolos nacionais.
Aldir Blanc, se fosse americano, francês, inglês, alemão, argentino,espanhol ou italiano, teria recebido todas as honras que fossem possíveis prestar a um artista do seu tamanho.
Aqui, em "Macunaíma", nada... nem um pio de dona Regina Duarte, a ministra da Cultura, que trabalhou por décadas com Flávio Migliaccio. Li que ela ficou com medo da reação de seu "fuhrer" Jair Bolsonaro. Quanta covardia!
Que gente feia! Má! Insensível! Covarde!
Um dia, em breve futuro, em algum boteco de alguma esquina da Zona Norte do Rio, uma turma de boêmios vai estar cantando esses versos do lindo samba Mestre Sala dos Mares, do Aldir:
Rubras cascatas jorravam das costas dos negros
Pelas pontas das chibatas
Inundando o coração de toda a tripulação
Que a exemplo do marinheiro gritava: Não
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glórias a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o Almirante Negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
Bem lá no fundo do boteco, na suja lata de lixo da História, estarão a Regina, o Bozo, e toda essa gente má que infelicita o Brasil. Tão mediocremente pequenos e mesquinhos que foram incapazes, em nome do Estado brasileiro, de homenagearem dois grandes artistas que tantas alegrias deram ao nosso povo.

No quadro, a linda despedida do João Bosco ao seu parceiro Aldir Blanc.

Ontem (04), em homenagem ao Aldir Blanc, prometi não escrever sobre gente ruim. Hoje escrevo!   O Brasil perdeu dois grandes artistas em um dia só: Flávio Migliaccio e o já citado Aldir, um dos poucos ídolos que tenho.  O governo brasileiro não emitiu nada, nem uma fria nota de pesar pelo passamento de dois ídolos nacionais.  Aldir Blanc, se fosse americano, francês, inglês, alemão, argentino,espanhol ou italiano, teria recebido todas as honras que fossem possíveis prestar a um artista do seu tamanho.  Aqui, em "Macunaíma", nada... nem um pio de dona Regina Duarte, a ministra da Cultura, que trabalhou por décadas com Flávio Migliaccio. Li que ela ficou com medo da reação de seu "fuhrer" Jair Bolsonaro. Quanta covardia!  Que gente feia! Má! Insensível! Covarde!  Um dia, em breve futuro, em algum boteco de alguma esquina da Zona Norte do Rio, uma turma de boêmios vai estar cantando esses versos do lindo samba Mestre Sala dos Mares, do Aldir:  Rubras cascatas jorravam das costas dos negros Pelas pontas das chibatas Inundando o coração de toda a tripulação Que a exemplo do marinheiro gritava: Não  Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias Glórias a todas as lutas inglórias Que através da nossa história  Não esquecemos jamais Salve o Almirante Negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais  Bem lá no fundo do boteco, na suja lata de lixo da História, estarão a Regina, o Bozo, e toda essa gente má que infelicita o Brasil. Tão mediocremente pequenos e mesquinhos que foram incapazes, em nome do Estado brasileiro, de homenagearem dois grandes artistas que tantas alegrias deram ao nosso povo.  No quadro, a linda despedida do João Bosco ao seu parceiro Aldir Blanc.



4 de maio de 2020

Obrigado, Aldir Blanc

"Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa Pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar"
Uma das mais belas letras de nossa MPB, dentre tantos outras, que o infinito Aldir Blanc nos legou.
Você, Aldir, merecia ter partido em um Brasil mais justo, alegre e feliz que o atual- onde o culto ao ódio, à violência, à ignorância, aos preconceitos viraram uma "categoria de pensamento" e motivo de orgulho para os que os praticam.
Obrigado, muito obrigado, por tantas noites embaladas pela voz da Elis cantando suas geniais letras. Descanse em paz. O triste Brasil atual ficou ainda mais triste sem sua genialidade. "Mas sei que uma dor assim pungente, não há de ser inutilmente..." A esperança!!!

Obs: Aldir Blanc faleceu hoje (04/05/2020) aos 73 anos. Foi mais uma vítima do coronavírus.

Aldir Blanc, obrigado