Ontem (30), fui assistir o Fla-Flu com meu filho em sua casa. Léo é tricolor por obra e (des)graça da mãe. Eu, como pai botafoguense, estou pagando o que fiz com o meu, que era flamenguista.
Mas, como dizem, pai é pai, e não sendo contra o Botafogo acabo torcendo para a felicidade de meu filho, nunca para o Fluminense
A partida indo para o fim, o Flamengo apertando. Léo praguejando contra o Abel, técnico do Flu, quando, em um contra-ataque, o Tricolor marca seu primeiro gol. Gritaria de alegria na sala! Depois o abraço apertado entre pai e filho.
Mais uns minutos, outro gol do Flu! O do alívio... A cena se repete.
No segundo abraço me vi abraçando o Léo em 1995. Ele com 9 anos, pela primeira vez vendo seu Fluminense ser campeão, com o histórico gol de barriga de Renato Gaúcho, em cima do mesmo Flamengo.
Fazia tempo que não abraçava tanto meu filho! Alegrias momentâneas, mas eternas no coração e na memória, que só o futebol proporciona.
"É muito mais que futebol", disse alguém um dia... E é verdade, o que de melhor pode querer um pai que dar um abraço de felicidade no filho amado?
Minhas grandes paixões de infância são o Americano Atlético Clube, o azul e branco de minha São José do Calçado, e o Botafogo. Depois de homem feito tive de juntar mais uma paixão às outros duas: o Léo Futebol Clube, representado pelo Fluminense, por quem jamais torcerei. Torço para ver o Léo Futebol Clube feliz!
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