Às vezes acontecem umas coisas estranhas comigo. Há cerca de 2 meses atrás, estava num ponto de ônibus quando um garoto autista segurou minha mão e só a soltou quando sua mãe o puxou para subirem no ônibus em que iam seguir viagem.
Agorinha fui na farmácia aqui perto de casa. Fui comprar aparelho de barba, seus fofoqueiros!
Quando estou voltando, um sujeito- por volta de 50 anos, cerca de 1,70 metros barba grisalha bem feita, banho tomado, roupas de boa qualidade- me para e pergunta assim do nada:
Quando estou voltando, um sujeito- por volta de 50 anos, cerca de 1,70 metros barba grisalha bem feita, banho tomado, roupas de boa qualidade- me para e pergunta assim do nada:
- Eu vou ficar bom?!
Olhei pra ele, me refiz do susto, e respondi:
- Vai, claro que vai!
- Tem certeza?- indaga ele.
-Tenho! Certeza absoluta!
Ele abriu um sorriso e disse:
- Meu nome é Marcelo, e o seu?
- O meu é Zé Antonio!
- Você me dá um abraço, Zé Antonio?
- Dou, claro que dou!
Nos abraçamos e o Marcelo se foi...
Cheguei em casa com lágrimas nos olhos. Umas de alegria, outras de tristeza pela solidão em que o Marcelo provavelmente deve viver.
Obs: O fato acima narrado aconteceu em 27/01/2020
Obs: O fato acima narrado aconteceu em 27/01/2020
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