5 de junho de 2015

O dia em que meu amigo Jilozinho tornou-se um gênio da matemática

O dia em que meu amigo Jilozinho tornou-se um gênio da matemática


Esse quadro com as respostas do Bruno lembrou-me meu grande amigo de São José do Calçado, o filósofo etílico-existencialista ( bem mais etílico, a bem da verdade) Jilozinho Schopbrahma- filósofo para prestar tem de ser alemão, segundo ele, por isso providenciou esse  sobrenome germânico.
Jilozinho já ia repetindo o segundo ano do antigo ginasial lá pela terceira ou quarta vez, para desespero do Altanor, seu professor.
No intuito de se livrar de seu um tanto ou quanto destrambelhado aluno, além de preocupado com sua sanidade mental, Altanor resolve dar uma última chance ao Jilozinho, prova oral  só com uma pergunta.
- Ricardo, prestenção, é sua última chance, se acertar passa de ano- diz o mestre.
Manda fessô... - desafia Jilozinho.
- Dezena dezoito, quais são os seus vizinhos?
Jilozinho estufa o peito, abre um vasto sorriso em sua cara larga e sonsa, e dispara em alto em bom som: "Essa é mole, fessô, até o jumento do Faísca aqui do lado sabe: do lado direito meu vizinho é o Mané Luís, do lado esquerdo o Jamil da Verconda!
Altanor, sem pestanejar, disse: aprovado!!!... e saiu da sala para não rir na frente da turma.
 A sala veio abaixo e Jilozinho foi carregado em júbilo até o Bar do Crissaf para as merecidas comemorações.
Um gênio, meu velho e querido amigo.

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