Um juiz de
direito
Dirigia com
o carro
Todo errado
Foi parado
numa blitz
Para ver se não
estava
Dirigindo embriagado
Cheio de
petulância
Discutiu com
a agente
Que do caso
cuidava
A moça
desavisada
Disse ao
magistrado
Que ele era apenas um juiz
E não um Deus
O homem que
deveria
Ser da lei
Não gostou
de ter
Sua deidade questionada
E na Justiça
contra a agente
Que tão grave
ofensa
Contra ele assacou
Solenemente entrou
Um
desembargador
Que não acha
que é Deus
Mas tem a mais plena das
certezas
À
funcionária de tão grave desacato
Sem pestanejar condenou
Dizendo em
sua sentença
Que ela de
Deus zombou
E a
divindade do magistrado confirmou
Diante de
tanto abuso de poder
Dos deuses
do judiciário
Só resta ao
nosso povo orar
E perante
eles
De joelhos
se prostrar
Mas alguns
Como eu
Que são
indignos ateus
Preferem
contra a covardia
Dos falsos
deuses se indignar
E à pobre
agente
Que cumpria
seu dever
Poeticamente
apoiar...
A notícia sobre o fato está no UOL- Vaquinha arrecada os R$ 5 mil para agente de blitz pagar indenização a juiz
Nenhum comentário:
Postar um comentário