Eu, quanto
não tenho com quem conversar, não me aperto, desconverso comigo mesmo. Traço um
mal traçado verso. Erro, zango comigo. Brigo com minha mente. Me chamo de burro,
incompetente. Vou pra janela. Tem um bem-te-vi cego aqui, é o meu confidente. Mas acho que o safado anda
dando com a língua nos bicos e fazendo
fofoca sobre minha pessoa com a sabiá e o beija-flor, que andam voando de lado
para mim.
Tem horas
que desconverso tanto, sem nenhum nexo e muito menos complexo, que acho que sou
maluco. O psiquiatra acha que não, diz que sou apenas excêntrico. Mandei ele
tomar no rabo... Excêntrico é o ânus dele. Não acham?
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