28 de junho de 2014

É hoje, Seleção Brasileira. Joguem por nós.



É hoje, Seleção Brasileira. Joguem por nós.
É hoje, Seleção Brasileira. Joguem por nós. E por Barbosa, o goleiro da Seleção de 1950,  condenado sem direito a julgamento ou culpa, por nossa derrota na primeira Copa do Mundo que disputamos em casa. Joguem pelo silêncio daquelas mais de 200 mil pessoas que viram, lágrimas escorrendo nas faces, o grande Obdúlio Varela, capitão do Uruguai, levantando a Taça Jules Rimet. Joguem por Zizinho, gênio que não foi campeão do mundo.
Joguem para dar alegria a um povo que anda precisando sorrir. Joguem por nós todos. Pelas crianças, pelos idosos, pelos doentes, pelos ranzinzas- que nunca tiveram o prazer de saber o que é correr atrás de uma bola ou comemorar um gol- coitados!
Joguem também pelo “intelectual” pobre de espírito, que supõe ser o mundo  movido a ódio e em sua prepotente arrogância vê o esporte, o futebol, como “ópio do povo”.
Joguem por nós... Embriaguem-nos de dribles e gols. Precisamos do ópio!
Joguem pelo comunista, pelo fascista, pelo católico, pelo evangélico, pelo ateu, pelo judeu... Todos são iguais perante a alegria do gol!
Joguem por nós... Pelo alegria do Brasil.

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