É hoje,
Seleção Brasileira. Joguem por nós. E por Barbosa, o goleiro da Seleção de
1950, condenado sem direito a julgamento
ou culpa, por nossa derrota na primeira Copa do Mundo que disputamos em casa.
Joguem pelo silêncio daquelas mais de 200 mil pessoas que viram, lágrimas
escorrendo nas faces, o grande Obdúlio
Varela, capitão do Uruguai, levantando a Taça Jules Rimet. Joguem por
Zizinho, gênio que não foi campeão do
mundo.
Joguem para
dar alegria a um povo que anda precisando sorrir. Joguem por nós todos. Pelas
crianças, pelos idosos, pelos doentes, pelos ranzinzas- que nunca tiveram o
prazer de saber o que é correr atrás de uma bola ou comemorar um gol- coitados!
Joguem
também pelo “intelectual” pobre de espírito, que supõe ser o mundo movido a ódio e em sua prepotente arrogância vê
o esporte, o futebol, como “ópio do povo”.
Joguem por
nós... Embriaguem-nos de dribles e gols. Precisamos do ópio!
Joguem pelo
comunista, pelo fascista, pelo católico, pelo evangélico, pelo ateu, pelo
judeu... Todos são iguais perante a alegria do gol!
Joguem por
nós... Pelo alegria do Brasil.
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