"Agentes de jogadores do Botafogo já procuram a diretoria cobrando para
seus atletas garantias semelhantes às que o clube deu ao Corinthians
pelo salário de Emerson Sheik. Com o maior salário do clube e o único
com segurança de receber em dia, Sheik deve enfrentar resistências logo
na chegada. Os demais jogadores estão com mais de dois meses de salários
atrasados." Lance-Coluna De Prima
A crise no
Botafogo só se agrava e não estou vendo
solução em curto prazo. No dia cinco de maio próximo, se nada for feito, o clube
completará três meses sem pagar salários aos atletas. O que acarretará uma
situação mais que explosiva: por lei os jogadores poderão se desvincular do
clube sem ônus nenhum para eles e seus empresários. Será a vergonha suprema
promovida por esta diretoria que perdeu completamente o rumo. Mas, egoisticamente,
o presidente Maurício Assumpção à frente, se recusam a darem o fora do clube.
Segundo ele
a saída é a volta ao tal Ato Trabalhista- do qual o Alvinegro foi excluído por
culpa exclusiva dele próprio- Maurício Assumpção-, que sonegou receitas
à Justiça do Trabalho para pagar valores menores no acordo feito, provocando a exclusão do Alvinegro do Ato. E a aprovação
em Brasília de uma ajuda do governo federal para que os clubes quitem seus
débitos. Ora, essas coisas demoram, e o Botafogo não pode viver de fatos que
ainda venham a acontecer. Ou não, como diria o Caetano Veloso.
Vou repetir,
o Botafogo de hoje, juntou todos os ingredientes necessários para o
rebaixamento à Série B do Brasileirão: elenco fraco; salários atrasados; grupo
dividido; diretoria desmoralizada; guerra política no clube, que elegerá seu novo presidente no fim do ano; torcida desmotivada e profundamente
envergonhada com o atual estado de coisas no clube.
Por sorte a
crise se instalou agora, no primeiro-semestre do ano e ainda é possível achar alguma solução que evite, ao menos, a vergonha do rebaixamento. Mas, se não agirem rápido ( Quem? Eis outra questão. ), a queda à Série B será inevitável.
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