Meu filho voltando para a primeira-divisão |
Adoro futebol ( Ah!, adoro mesmo é sofrer com meu Botafogo!), ironizo todos os clubes, inclusive o Botafogo. Confesso que sou implicante e gozador. Mas jamais, jamais, irei agredir ou ficar inimigo de alguém por conta do clube pelo qual torce. Isso é de uma estupidez impensável.
Vivemos tempos estranhos... De violência, muitas vezes, gratuita.
Futebol não é guerra; adversário não é inimigo; torcedor de um clube rival não é soldado de nenhum exército de outro País que tenta tomar nossa liberdade.
Meu pai era um flamenguista apaixonado, muito apaixonado!, sou o filho mais velho e ele queria muito que eu fosse flamenguista. Sou Botafogo. Ele jamais me pressionou de forma autoritária para seguir seu caminho. Meu único filho é torcedor do Fluminense. Queria muito que o safado-traidor fosse Botafogo, mas jamais o obriguei a abrir mão de sua péssima escolha. Tentei dentro dos limites do razoável. E não o amo menos por torcer pelo Flor. Ter mau-gosto também é um direito humano. E tem de ser respeitado. Coitado de meu filho querido.
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