O tio do ditador, condenado por suas virtudes |
A Coréia do
Norte é um fenômemo. O país é a primeira dinastia comunista da História. O
poder na Coréia, para horror de Karl Marx, o grande pensador e criador da teoria que batizou de
socialismo científico, é transmitido de pai para filho, como nas monarquias absolutistas que dominaram a Europa séculos
atrás e contra as quais Marx tanto lutou. Não sei se, na Coréia do Norte, o poder dos tiranos é também justificado por
um suposto “direito divino” como nas antigas monarquias. Mas não duvido nada,
pelo poder até ateus viram os mais devotos crentes.
O atual “monarca”
norte-coreano, o ditador Kim Jong-un,
condenou o segundo homem mais poderoso do país, Jang Song-thaek, à morte. Jang
vem a ser tio de Kim. Intrigas palacianas exatamente iguais à de qualquer dinastia
monárquica absolutista. Com um agravante: um dos supostos crimes que levou Jang
a ser executado foi a acusação de ser,
pasmem os senhores, mulherengo. Outro o de ser beberrão. Mundo doido, virtudes
são transformadas em crimes hediondos.
Ainda bem
que não nasci com olhinhos puxados,
bilau pequeno e na Coréia do Norte. Já teria sido fuzilado faz tempo.
A notícia completa está em EL País- A Coreia do Norte executa um tio do ditador Kim Jong-un
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