28 de outubro de 2013

A falta que ele faz

Toy, meu fiel companheiro, que se foi...
Toy, meu fiel companheiro

Eu ia no banheiro, ele ia atrás.
Ia na cozinha comer, lá estava ele, sentado, boca aberta, esperando para filar um pedaço do eu que comia. Se não desse, grunhia emburrado.
Sentado escrevendo, ele dormindo ao meu lado, lambendo meus pés ou deitado folgadamente em cima deles.
Mordendo meus dedos dos pés quando estava na hora de um de seus 2 passeios diários.
Agitado e nervoso junto comigo, sofrendo com o Botafogo.
O mais infeliz dos olhares e os latidos de protesto quando eu saia e o deixava sozinho.
A festa da volta, alegria incontida.
Agora, Toy, a casa está vazia, triste de tua ausência. Eu? Tentando me acostumar com o imenso buraco que você deixou. As horas passam, a saudade aperta.
Mas, vida que segue, mais triste, mas ainda vida.
Obrigado por tanto amor, meu amigo. Até um dia... Quem sabe, né?

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