E ando multidões
Gentes indigentes
Caminham silenciosamente
Só os passos apressados ressoam
Na fria noite
Passos tristes como a morte
Caminho dentre a triste multidão
E vejo um sorriso breve de uma criança
Que caminha perdida no meio de tantas perdidas dores
Desvio-me e atalho só
Não compartilho solidão
A minha é una
Ouço agora meus passos
E sigo a vida
Caminho longo.
Bonito e triste. Mas se pensarmos bem, todos somos solitários em nosso interior. Ninguém nos conhece tanto como nós mesmos. Por isso sigo acreditando em viver na transparência. Sei que posso estar tomando apenas o meu partido vez ou outra e não suportaria viver cometendo tal injustiça. Por isso me exponho. Não tenho medo das críticas positivas. Dessa forma, acredito ter largado um caminho de solidão completa lá atrás e ter descoberto outro, mais bonito e florido, em que a verdade e o senso de justiça são soberanos. Um beijo e um abraço.
ResponderExcluirBeijo.
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