Rafael Marques |
Rafael Marques chegou ao Botafogo para substituir Loco Abreu, ídolo da torcida, em meados do ano passado. Ficou mais de 20 jogos sem marcar, e não marcava havia 10 partidas pelo timeco que jogava no Japão. O Botafogo fora humilhado pelo Fluminense na decisão do Campeonato Carioca de 212; humilhado ao ser pateticamente eliminado pelo Vitória, que à época estava na Segundona, da Copa do Brasil em pleno Engenhão, e a equipe fazia uma campanha apenas regular no Brasileirão.
Ora, as atuações do Rafael foram tão ruins que até o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção e o próprio técnico, Oswaldo de Oliveira, afirmaram no início da temporada de 2013, que o jogador não ficaria no Botafogo. Ficou porque ninguém o quis contratar, essa é a verdade.
Com existem coisas que só acontecem ao Botafogo, este ano, com Seedorf mais adaptado ao Brasil e em plena forma, todo o time Alvinegro subiu de produção e o Rafael Marques foi junto. Para sorte nossa.
Outro dia, quem definiu bem a situação foi o seu Reis, do alto de seu 89 anos de paixão pelo Botafogo, disse-me ele em tom afirmativo: "Meu filho, esse Seedorf é tão bom que tá até ensinando o Rafael Marques a jogar bola!"
Até o Toy, meu fiel companheiro, saiu rindo, assim como eu, da sábia assertiva do fanático, turrão e simpático ancião Alvinegro.
É como digo: o Botafogo não é para os óbvios. Esses torcem para times comuns, como bem o diz o jornalista PC Guimarães. Outro grande botafoguense. Também turrão. Somos... E daí?!
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