Botafogo e Atlético Mineiro fizeram um jogo eletrizante na noite de ontem no Estádio Independência, em Belo Horizonte. O resultado de 2 x 2, foi justo, mas injusto. Isso porque o Botafogo sofreu o gol de empate no último minuto da partida, fato que já havia ocorrido no jogo com o Flamengo dias atrás.
Mesmo sem contar com seu principal jogador, Seedorf, o Botafogo fez uma bela partida, mas vem pecando por não matar as partidas quando está melhor e, no fim, paga por isso. Em 3 de nossos últimos 4 jogos o fato se repetiu: amplo domínio contra o Flamengo na primeira-etapa, só marcamos 1 gol, no segundo-tempo uma atuação vergonhosa e fomos punidos com o gol de empate deles no último segundo; contra o Vasco massacre ainda maior, mas bobeamos novamente, levamos 1 gol no fim do primeiro, outro no início do segundo e a coisa só não ficou feia porque Rafael Marques marcou logo após o empate vascaíno.
Ontem, para surpresa geral, pouco antes do início da partida, foi anunciado que Seedorf não jogaria, parece que andou sentindo um desconforto muscular e a comissão técnica do Alvinegro achou por bem poupá-lo. Um baque. Ainda assim a equipe começou atuando bem e abriu 1 x 0 no placar, gol de Elias, o substituto de Seedorf. Depois o Galo imprimiu uma forte correria ao jogo e empatou em uma magistral cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho.
O Botafogo começou o segundo-tempo melhor, tocando a bola e segurando o ímpeto do Galo e fez 2 x 1 aos 13 minutos através de Lodeiro. O Atlético se abriu e não soubemos aproveitar os espaços na defesa adversária para fazer o terceiro gol e matar o jogo. Depois, bem, após os 30 minutos, virou ataque contra defesa, o Galo alçando bolas na área e a defesa do Botafogo rebatendo, sem ninguém no meio-campo para segurar a bola, esfriar o jogo e armar um contra-ataque que liquidasse a fatura.
Nos descontos, 5 minutos, um exagero do árbitro, Oswaldinho colocou zagueiro André Bahia no lugar de Lodeiro, o mesmo que já havia feito contra o Flamengo- trocar um atacante por um defensor- e mais uma vez foi punido por sua covardia. O Galo empatou no último lance do jogo, assim como o Fla. Mediante isso, só me resta fazer um apelo à diretoria do Botafogo: proíbam o Oswaldinho de colocar o André Bahia nos descontos. É fatal: o adversário empata.
No mais, uma péssima atuação do juizinho, um tal Raphael Claus, que deveria ter expulso Richarlyson no início do primeiro-tempo por ter dado um carrinho criminoso em Vitinho. Por pouco não quebra a perna de seu colega de profissão e nem cartão amarelo levou. Depois, no segundo-tempo, deixou de dar um pênalti contra o Botafogo: Dória foi na bola, errou e acertou o atacante do Galo. E deu 5 minutos de descontos, um exagero.
Apesar de tudo, mesmo sem seu principal jogador, Seedorf, o Botafogo mostrou que tem time para enfrentar qualquer um e vai lutar pelo título do Brasileirão. Mas, por favor, rogo novamente: proíbam o Oswaldinho de colocar o André Bahia nos descontos. É fatal!
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