Sim, transformaram-nos em coisas:
Em quantos carros temos na garagem
No patrimônio material que juntamos ao longo da vida
No volume de nossa conta bancária
Grandes coisas!
No caixão serás só tu
E uma roupa que de favor te vestiram
Qual tal o mendigo que humilhastes
Ou o operário que explorastes
Apenas um corpo em breve fétido
Como a consciência que nunca tiveste
E pelos cantos dirão:
Morreu a peste!
Beleza de poema, Zatonio! E sob as barbas de Marx.
ResponderExcluirObrigado, Mestre.
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