Perder-se...Perder-me...Perdi-me.
Anos vagando sem rumo
Sem chão no mundo
Por quê?
Não cabia-me em sentimentos
E saí-me espalhando-os a esmo
Como um cego sem bengala sem cão-guia
Procurei-me em bares vários
Em copos cheios e corpos d'alma vazias
Perder-se...Perder-me...Perdi-me
Doer-se...Doer-me...Doí-me
Despedacei-me. Desesperancei-me.
Afundei-me em poço sem-fundo
De dor [ Desamei-me ].
Por quê?
Por excesso. De mundo abarcar.
Lágrimas umedecem meus olhos.
Passou. Escapei-me do poço. Sem fundo. Sem sonho. Só dor.
Mas as cicatrizes ficaram. Às vezes [ Agora ] necessito acariciá-las. Acarinhá-las.
São minha história.
E saí-me espalhando-os a esmo
Como um cego sem bengala sem cão-guia
Procurei-me em bares vários
Em copos cheios e corpos d'alma vazias
Perder-se...Perder-me...Perdi-me
Doer-se...Doer-me...Doí-me
Despedacei-me. Desesperancei-me.
Afundei-me em poço sem-fundo
De dor [ Desamei-me ].
Por quê?
Por excesso. De mundo abarcar.
Lágrimas umedecem meus olhos.
Passou. Escapei-me do poço. Sem fundo. Sem sonho. Só dor.
Mas as cicatrizes ficaram. Às vezes [ Agora ] necessito acariciá-las. Acarinhá-las.
São minha história.
Há pouco tempo um amigo me disse: "Há de quebrar-se a semente para germinar o solo". E é isso mesmo, querido. São essas cicatrizes que nos fazem crescer e contam a nossa história. Um beijo, com amor.
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