20 de novembro de 2012

Um poema de Totó Drummond de Andrade

O poema abaixo é da lavra de Totó Drummond de Andrade, que se intitula um poeta parnasiano pós-moderno. Então tá!

Para o burrinho do Toinha não humilhar

No Brasil tem mensalão
E um bando de político ladrão
Enquanto em muitas mesas falta um pedaço de pão
Para saciar a fome do pobre cidadão

Eu fico fulo da vida com tanta injustiça
Acho que é por isso 
Que Brasil rima é com puta-que-pariu

Quando tem eleição  ficam feito sarna pedindo nosso voto
Depois somem feito ratos

Prometem mundos e fundos
E depois de eleitos
Somem no mundo levando os fundos

Eu por aqui vou parar
Para o burrinho do Toinha não humilhar
Pois ele não sabe nem um verso rimar
Só sabe peidar e arrotar
Ha! Ha! Ha!

Obs: Toinha é meu apelido de infância na cidade onde nasci, São José do Calçado ( ES ).


                                                                             

                                                                            

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