o sono, foi-se
ou não veio
ou veio e foi-se
não sei...
na janela fumo um cigarro
olho o céu e divago
a fumaça rodopia
e toma o rumo do infinito
funde-se ao nada
converso com deuses inexatos
sobre a inconsequência de seus atos
na calçada vejo um rato
revolve o lixo
palavras chocam-se em minha mente
pergunto aos deuses por que são tão doentes
um diz-me que sou insolente
outro ri, benevolente
sadismo latente!
o cigarro está chegando ao fim
tudo um dia chega ao fim
e renasce indiferente aos deuses
que nos atormentam
não há nada depois do fim
no início haviam deuses.
ou não veio
ou veio e foi-se
não sei...
na janela fumo um cigarro
olho o céu e divago
a fumaça rodopia
e toma o rumo do infinito
funde-se ao nada
converso com deuses inexatos
sobre a inconsequência de seus atos
na calçada vejo um rato
revolve o lixo
palavras chocam-se em minha mente
pergunto aos deuses por que são tão doentes
um diz-me que sou insolente
outro ri, benevolente
sadismo latente!
o cigarro está chegando ao fim
tudo um dia chega ao fim
e renasce indiferente aos deuses
que nos atormentam
não há nada depois do fim
no início haviam deuses.
Lindo demais! Gosto de pensar que depois do fim há um novo começo.
ResponderExcluir"Tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo"
ResponderExcluir(Heráclito de Éfeso)
Beijinhos, grande filosofo de General Severiano!
flor de cristal
Obrigado, meninas. Beijo!
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