Bom, nós brasileiros somos ultracrepidanistas atávicos, ô povinho enxerido e metido a saber e entender de tudo! Reparem na quantidade de juristas que infestam o País com a transmissão do julgamento do mensalão, em cada boteco vários joaquinsbarbozas, de todos os matizes e procedências: afrosuecos, afroportugueses, afrochineses, afroafricanos, tem até um afrogay que virou jurista no boteco aqui da esquina. Enfim, uma gama sem fim de jurisconsultos formados com os cotovelos aboletados nos balcões dos bares da vida.
Eu, quando vivia na esbórnia, era tão ultracrepidanista que certa feita estava dando aula sobre a Teoria da Relatividade, criação de meu parceirinho de genialidade, o Tinho ( Einstein pra vocês que não tem intimidade com ele ), para o meu querido amigo Tiziu, um negão afrobotafoguense já falecido, às três da manhã no Chalé, um bar conhecido aqui de Niterói. Detalhe: eu não entendo xongas de física! Detalhe mais importante: O Tiziu entendeu tudinho!
Eu fui um gênio do ultracrepidanismo!
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