3 de outubro de 2012

Carta a um amor adormecido

Carta a um amor adormecido
Silvia Britto

Percebeste que não mais te procuro com a insistência de antes? Que não mais deixo meu coração livre para buscar-te? Pois é. Adormeci  meu coração para não mais incomodar-te com meu amor irreverente, livre e impetuoso. Contudo, isso não significa que ele tenha findado. Apenas adormeceu, como um anjo cansado de asas quebradas.
Ensinaste-me um caminho de amor especial que me leva direto aos braços do Criador. Confesso que, sem ti, meu coração ainda perambula por esse caminho. Mas já é o suficiente para saber que só não estou. Alguém olha por mim e cuida de meu coração dormente.
Contigo também percebi que sou capaz ainda de amar com todo meu coração e minha ingenuidade de menina. Eu sei! Não te preocupes com isso! Já disse! Meu amor adormece... Dorme um sono resignado dos impróprios, dos fora de hora, dos desajeitados. Não cabe nessa história que quis escrever.
Mas a menina chora por não ter acesso a teu afago. Menina sapeca, audaciosa e petulante. Chora agora, a saudade de um amor distante que nunca aconteceu. Mas foi lindo de sentir enquanto perto estava. Quando fazia arrepiar aos pelos da nuca num brinde de café.
Dizem que sou louca por amar assim. De que me importa? Qualquer maneira de amor vale a pena e você tem todas as coisas que um dia eu sonhei pra mim. A solidão é meu pior castigo. Enquanto isso, só quero saber em qual rua minha vida vai encostar na tua. Quero que você seja feliz.  E um viva à música popular brasileira, que alimenta os corações dos anjos de asas quebradas.

                                                          

4 comentários:

  1. Anônimo10/03/2012

    BARÃO, ONDE É QUE FICA O SETOR DE MATRÍCULAS? QUERO FAZER ESSE CURSO CONTIGO, NUNCA VI TANTA MULHER EM SÓ UM "PÉ DE CARAI". ESTOU IMPRESSIONADO. ABÇS. ALMIR (DA COLINA)

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  2. Anônimo10/06/2012

    Lindo Za!!!

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  3. Anônimo10/06/2012

    Fui eu quem comentei rs Vithoria!! adorei.

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  4. Obrigada, Vithoria. Ver esses comentários me fazem acreditar cada vez mais que eu também posso voar e ser entendida. Beijo, querida. Silvia.

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