AVladimir Herzog, torturado e assassinado |
O que se esperar de um sujeito que defende a homofobia e torturadores? São atitudes como esta, que revelam bem seus propósitos reacionários. Age tal qual os militares de pijama que tentaram atentar contra a soberania de um governo constitucionalmente eleito, como forma de pressionar para que fiquem nas trevas eternas os crimes de seus cúmplices que mataram e torturaram pessoas presas nas masmorras da ditadura que infelicitou à Nação por 21 anos.
Vou repetir o que já disse aqui mais de uma vez: presos sob a guarda de agentes do Estado mesmo no estado ditatorial que vigorou entre nós, não podem ser torturados e mortos por canalhas covardes à serviço deste mesmo Estado. Eles eram pagos por nós e não pelas autoridades que os autorizaram à perpetrar suas atrocidades.
Tortura e assassinato de presos políticos são crimes contra a Humanidade e imprescritíveis. Além do mais, um grupo de militares fascistas não pode dizer o que pensa o todo de nossas Forças Armadas, com exemplo cito o general Ernesto Geisel, o penúltimo dos generais-ditadores, que foi quem começou a desmontar os porões fétidos da ditadura onde os presos eram torturados e mortos. Após os assassinatos do operário Manoel Fiel Filho e do jornalista Vladimir Herzog em São Paulo ele demitiu o general Ednardo D'Ávila Melo do comando do II exército por proteger assassinos e torturadores.
O BoÇalnaro é deputado federal democraticamente eleito e tem o direito de dizer as asneiras que quiser, mas ofender, xingar e agredir pessoas dentro da Casa do Povo, é ir além dos limites do tolerável, que seja processado e, se condenado, punido nas formas da Lei. Direito que os torturadores-assassinos que ele com tanto zelo defende não deram aos presos que estavam sob suas responsabilidades.
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