Noé Vargas era prefeito de Bom Jesus do Itabapoana, terra do Saint-Clair Mello- na verdade meu amigo é caravaginense pois nasceu em Carabuçu, distrito de Bom Jesus, o que o transformaria em carabucetense, mas ele é um cultor extremado da erudição literária e eu não usos termos chulos por aqui, em sendo assim fica caravaginense mesmo-, voltando ao Noé: logo após assumir seu cargo de alcaide da progressista cidade do norte-fluminense pela segunda vez, lá pelos inícios dos anos setenta do século passado, Noé vai até o belo lago que fica na entrada da cidade com um assessor, sua intenção era arrumar o local que andava um tanto abandonado, depois de olharem tudo o assessor sugere:- Prefeito por que não mandamos colocar umas gôndolas no lago, ia ficar lindo e lembraria Veneza?-Tá doido! Lembra da outra vez? Botei peixe, roubaram tudo e comeram! Botei uns patos, a mesma coisa; depois umas tartarugas, roubaram e comeram tudo; se botar essas tal de gôndola, que pelo nome deve ser bicho caro, vai acontecer o mesmo, não fica um dia, o povo vem, rouba tudo e come!O assessor, entre aparvalhado e atônito, respondeu:
- É... tá certo! Povinho mal-educado!
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