O homem está sentado só na grande praça;
uma dor profunda tortura-lhe a alma,
destruída pelo álcool.
Tudo, quase, se fora:
amigos, família, dinheiro, dignidade,
amor próprio, desejo de viver.
Sobra-lhe, apenas, uma réstia
de esperança- morte, talvez.
Mas...não...ainda havia vida ali.
Triste, soturno, humilhado de si, o
homem envergado se ergue e vai buscar ajuda.
Encontrar dores como as suas, abraçar-se com elas;
e recomeçar...Só por hoje!...sempre.
E lá se vão dezessete anos, que o homem
solitário sentado na praça vai se reconstruindo.
Em meio a alegrias e tristezas- como o amor que
se foi- a vida pulsa, mesmo em sua solidão.
O dia é hoje...sempre.
Olá, todos nós temos que pensar assim: "o dia é hoje... sempre"!
ResponderExcluirO amanhã é incerto:)
Seu texto é a pura realidade.
O alcoolismo destrói...a todos que estão em volta do alcoólatra, e eles nem sempre enxergam o mal que fazem a si e à família.
Beijo e ótima semana.
# Mery*
Eu sei...minha doce amiga...eu sei...Beijo!
ResponderExcluirNão gosto de nó na garganta, de olho marejado. Há coisas que doem, mas que acabam por nos salvar.
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