24 de novembro de 2011

Mas estou vivo...

vivi noites vadias
perdido em orgias
de amanhecer o dia.
anos se passaram
e fiquei imerso
perdido no breu da solidão
que construi em abraços
de amigos falsos
e corpos de mulheres vazias.
eu, que era sonho, fiz-me pesadelo.
mas estou vivo... e livre!
só a solidão me ficou,
fiel companheira da vida inteira.
e[ nos entretantos] não sou só.
sigo...

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