14 de outubro de 2011

Só...

Ouço o canto da cigarra.
O pranto da mulher que passa.
O latir do cão que ladra.
O universo que perpassa,
o silêncio de minha casa.
Da janela vejo a rosa
que cai triste e suave
sobre o gramado.
Breve será nada,
com eu, como nós,
como o mundo,
todo mundo. Só...
Uma borboleta
pousa em minha
solidão. Linda.

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