Por que escrevo?
Por gostar, mas mais:
Porque sempre escolhi o mais complicado
e difícil. Falta-me e sobra-me excesso,
se é que me entendem. Eu nasci sem muro.
E todos os que tentei construir foram ao chão,
derrubados por alguma paixão.
Já nasci canhoto,
meio feito aquele anjo torto do Drummond.
As mulheres, sempre as possessivas;
os caminhos, sempre os mais tortuosos;
os sentimentos, sempre os mais exarcebados,
muito mais paixão que amor, muito mais mar revolto
que a calmaria de uma enseada;
o time, alguém conhece algo mais complicado que o Botafogo?
É por isto que escrevo, escrevendo me esqueço.
Às vezes me exarceba, ser eu. E Botafogo.
Por gostar, mas mais:
Porque sempre escolhi o mais complicado
e difícil. Falta-me e sobra-me excesso,
se é que me entendem. Eu nasci sem muro.
E todos os que tentei construir foram ao chão,
derrubados por alguma paixão.
Já nasci canhoto,
meio feito aquele anjo torto do Drummond.
As mulheres, sempre as possessivas;
os caminhos, sempre os mais tortuosos;
os sentimentos, sempre os mais exarcebados,
muito mais paixão que amor, muito mais mar revolto
que a calmaria de uma enseada;
o time, alguém conhece algo mais complicado que o Botafogo?
É por isto que escrevo, escrevendo me esqueço.
Às vezes me exarceba, ser eu. E Botafogo.
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