E quem fez papel de palhaço, além de nós, no caso do Palocci, foi o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que aceitou participar de uma farsa grotesca para blindar o bi-ex-ministro, Antonio Palocci. Adiantou seu parecer, que pareceu armado, inocentando o homem e, à tarde, ele foi demitido. O homem parece irmão gêmeo do Jô Soares, sem um pingo do talento do humorista, seu humor é de quinta categoria.
Ora, se o Palocci era inocente, por que saiu? E se fosse culpado, ficaria? Neste caso creio que sim.
Como sempre, desde sempre, tudo terminou em uma deliciosa pizza de banana, pois a baixaria que protagonizaram nos remete ao tempo em éramos considerados uma República de Bananas. Ainda somos, um monte de bananas, ao aceitarmos a roubalheira infindável que tomou conta do país e a respectiva impunidade dos ladrões, onde um procurador-geral da República- que, em tese, deveria zelar pela coisa pública, se presta ao papel de serviçal do governo, como o feito pelo senhor Roberto Gurgel.
O serviçal-geral da República |
O ministro caiu. Dane-se o ministro! (O blog é de respeito e não vou usar linguagem chula, como você recomenda sempre.)
ResponderExcluir