3 de março de 2011

Monteiro Lobato, racismo e mensalão

O racismo de Monteiro Lobato chega às páginas do Globo através de Arnaldo Bloch em sua página, Logo, naquele jornal. Vou reproduzir apenas uma frase dele: "(...) País de mestiços onde o branco não tem força para organizar uma Klux-Klan é um país perdido para altos destinos."
E a coisa continua, aí vejo a declaração de Nísia Trindade Lima, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, dizer que é "uma simplificação afirmar que Lobato era racista. Afinal, na época tais ideias eram comuns."
Bom, eram comuns como são hoje, e se partimos do relativismo da mestra, Hitler não foi o monstro que foi, pois apenas executou ideias que eram " comuns" à época. Como bem diz o Arnaldo, "mesmo comum, esta doutrina não era hegemônica, nem obrigatória."
Isso me lembra o relativismo atual, onde políticos processados alegam serem inocentes pois não foram condenados pela justiça-e provavelmente não o serão, mas esquecem-se de dizer, como no caso dos mensaleiros, que se o STF aceitou a denúncia contra eles, são suspeitos e seria de bom tom que suspeitos de crimes contra o patrimônio público não assumissem cargos como o de presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos deputados por João Paulo Cunha ( PT-SP), um dos réus no processo do mensalão que corre no STF.
Mas quem quer saber? Véspera de Carnaval e eu enchendo o saco de vocês com coisa chatas. Me desculpem!
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