Enquanto os políticos dividem cargos, a dengue mata

Enquanto nossos gloriosos e honestíssimos políticos se digladiam feito hienas dividindo uma carcaça pela divisão de cargos no governo, a dengue volta com força total aqui no Rio; faltam verbas para combater a mosquitada pois as verbas são todas sugadas pelos vampiros que deveriam cuidar da saúde da população e não fazem outra coisa a não ser chupar o dinheiro de nossos impostos que deveria ser destinado a causas mais nobres que não dar emprego a milhares de vagabundos com os chamados " cargos de confiança"; abrir mão de impostos para que artistas famosos façam blogs que custam milhões- ô Bethânia, aqui no Google faço um " de grátis procê"-, é tanta coisa que a gente desanima, algo tem de estar podre em um país onde mais de 20 partidos se unem para apoiar o governo em troca de nomeações de seus afiliados, ia dizer cúmplices, que a maioria deles é formado por verdadeiras quadrilhas especializadas em assaltar os cofres públicos, mas estão todos dentro da lei, enquanto temos uma saúde de péssima qualidade, uma educação que forma milhões de analfabetos( uma contradição em termos, que aqui tudo é em termos, financeiros, claro!), basta ver o Partido Comunista do Brasil, que antes de se aninhar nos braços calorosos e fartos do governo era alinhado às alas mais ortodoxas do esquerdismo pátrio e nas últimas eleições andou recebendo régias contribuições da Coca-Cola e do Bradesco para seus candidatos. É o tal marxismo-fisiológico, mais uma criação nossa, como a jabuticaba.

Li uma frase hoje que talvez explique o que vivemos: "Não é da natureza da política que os melhores homens devem ser eleitos; os melhores homens não querem governar seus semelhantes" ( George Macdonald), deve ser isso, enquanto isso somos guiados por sarneys, malufs, renans calheiros, Kassabs, joaquim rorizes, romários, tiriricas, popós, e outros sumidades que nos fazem ter vontade é de sumir. Saco!