O ano mal começou e tudo se repete, Totó me liga lá de Calçado antes do alvorecer do dia, a cobrar, como sempre, me dando esporro, como desde sempre. O motivo agora é ciúme.
- Toinha...seu safado, têm mais de dez dias que você não fala de meu ser, nem do ser do Jilozinho, naquela porqueira de Blog, acho que esta com inveja de mim, pois depois que virei intelectual politicamente correto meu ser está mais conhecido que seu ser e seu ser está boicotando meu ser. Assim não pode ser, você tem de deixar sua inveja de meu ser de lado e ser mais generoso, pois a ausência de meu ser lá no Blog pode ser fatal para seu ser, e o público vai deixar de ler você se abandonar meu ser e o ser do Jilozinho que são a razão de ser da porqueira de seu Blog. E quando meu ser lançar meu livro sobre a filosofia iluminativa proto-epistemológica da dialética integrativa aliada à questão diacrônica e dialética da visão interdesintegrada do politicamente correto no viés sociológico do estamento cultural ideológico nas frestas vegetativas de nossa sociedade, seu ser vai ser humilhado pelo brilhantismo vanguardista de meu ser iluminado pela iluminação iluminista dos iluminados profetas do Iluminismo. A glória de meu ser será reconhecida pela humanidade e seu ser vai morrer de inveja da glorificação que a humanidade devotará a meu ser. Não quero mais falar com seu ser, meu ser agora vai começar a escrever meu novo livro: O ser do ser pode não ser. Fui...
É... vai fazer sucesso o ser do Totó, ao menos fará concorrência às entrevistas do ser do Gilberto Gil...
Antes de mais nada gostaria de deixar bem claro que prefiro o teu ser ao ser do Totó.
ResponderExcluirTambém gostaria de salientar que um ser que escreve uma teoria tão elaborada quanto a que se propõe o Totó entra em um caminho sem volta e é capaz de nunca mais se recuperar, ou ainda, recuperar o seu ser. Assim, mesmo não sendo pitonisa (embora minha modéstia não obstaculize esta possibilidade), tenho que o ser Totozistico há de ser extinto em breve. Desta forma, justificada fica minha preferência pelo teu ser, bem mais presente e amigo, do que o ser dele totalmente desvairado e rumo à extinção.
Sem falar, é claro, que devo te bajular todos os dias da minha vida uma vez que o teu auxílio será de suma importãncia a sobrevivência, por mais tempo, do meu ser nesta face terrena se o meu ser, incorrigível como é, insistir em trilhar caminhos pouco recomendáveis a ele apenas por pura distração e prazer.
Assim ser, mando-te um beijo deste outro ser.
E até breve!
Não só Totó me lembrou o ex-ministro em sua diarréica loquacidade, como também me lembrou o grande Bocage: "Meu ser evaporei na lida insana / Do tropel das paixões que me arrastava".
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