E serei veleiro
a singrar sem rumo
todos os mares do mundo
Velejarei em solidão
serei eu e meus fantasmas
[ são eles: desencanto
frustração
saudade]
E na praia mais deserta
recolherei a mais bela flor
E a carregarei comigo
morrendo devagar
como o amor que tento
matar em mim
Mas não sou assassino
sou apenas um homem
com alma de menino
E deixarei que o amor viva
ele não tem culpa do tormento
de min'alma exangue
E na vastidão do oceano
olharei o infinito
que é o exato tamanho
da saudade que sinto
"...e ver uma flor brotar do impossível chão..."
ResponderExcluirBelíssimo, como sempre!
Tus huellas siempre florecen, amigo del aire. Un abrazo.
ResponderExcluirCaro poeta,
ResponderExcluir"Mas não sou assassino
sou apenas um homem
com alma de menino."
Todo poema tem uma construção forte e dócil ao mesmo tempo. O que mais dizer...Adoro ler você.
Bjs e bom final de feriado