A dor que sinto
há de me libertar
pois aprendi a sentir.
A não fugir, a não
anestesiar, que doa
em cada poro, em cada
fio de cabelo, em cada
centímetro de meu corpo.
Fui fácil, e errei, o que é fácil
não tem valor, nem amor.
Ser autêntico, claro, transparente
é arrematada burrice. A dúvida,
a incerteza, a insegurança e a
dissimulação são armas que funcionam.
Prendem o outro, a certeza, não!, gera desprezo,
desimportância: " É meu, tenho a hora que quiser!"
Lição aprendida, resta seguir em frente, mas como se
fosse de lado. Não pode haver certeza no caminho, ao menos
no do amor. A dor passa, a cicatriz fica e vida que segue,
incerta e bela... um dia chuva, outro sol!
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