1 de outubro de 2010

Morrendo de rir

Ontem à noite aconteceu um fato que quase me matou de rir, eu que ando precisando de dar umas boas risadas. O que vou contar foi verídico e rogo aos céus para que a pessoa não leia o blog, se ler vai dar confusão, dane-se!, a história é impagável.
Veio aqui em casa uma velha e querida amiga, coração de ouro, um doce de pessoa, uma mulher bonita, mas...hummmm...não direi burra porque o blog prima pelo politicamente correto, com tanto zelo que nos recusamos, terminantemente, a chamar Pelé  por seu apelido de toda  vida: Negão, aqui é Afrão; o mesmo com o Neguinho da Beija-flor, aqui é Afrinho da Beija-flor, afrodescendentes que são. Minha amiga é afrosueca, ou afro-sueca, sei lá, é um tal de tira tracinho, bota tracinho que ainda não decorei- nossas antigas louras, vítimas  de piadas indecorosas sobre sua parca produção de neurônios. Não gosto de generalizações, conheço várias-duas!- que são inteligentíssimas. O exagero é por conta da beleza delas.
Explicações dadas, vamos ao fato: estava eu aqui sentado, quando toca o celular, atendo e era minha amiga, deu-se o seguinte dálogo- é verdade!-:

- Alô!- digo.
- Zé sou eu, Vânia( troquei o nome), estou aqui embaixo, qual o número de seu apartamento? ( aqui não tem porteiro, a pessoa interfona e abrimos o portão de entrada)
- 502- digo, e em seguida o interfone começa a tocar.
- Você está tocando o interfone por quê?- pergunto.
- Ué, pra você abrir o portão!

Eu?! Fui abrir o portão já chorando de rir, e ela saiu daqui sem se dar conta do por quê  de minhas gargalhadas. Ao menos chorei de rir. Andava precisando.

Já que estou com a mão na massa- nas afrosuecas- melhor dizendo, lembrei de uma ex-namorada de anos atrás, também com certa deficiência "neurônal", compensada, com sobras, em outras áreas, que, à época, tinha de fazer uma prova de seleção para um emprego e me pediu que a ensinasse a fazer redação, uma das exigências do concurso. Tentei fugir da árdua tarefa, mas veio logo a ameaça fatal: - Ou me ensina ou entro em greve! Comecei logo, que não sou besta, e resolvi ditar uma frase para ela escrever e eu poder identificar os erros- foi fáci, difícil foi achar acerto-, a frase foi mais ou menos a seguinte: Na praça passeavam homens; mulheres; crianças; cachorros... ditava e frisava o ponto e vírgula. Após terminar peguei o caderno de sua mão e fui ver, estava assim: Na praça passeavam . , omens . , mulheres. , crianca . , qachoros...assim mesmo, um ponto e depois a vírgula, sem falar no resto. Parei...pensei...pensei...na época ainda bebia, bebi meio copo de vodka, e disse a ela : Tá ótimo seu português, uns errinhos à toa, agora vamos pro quarto...lá ela era excelente aluna, ou professora, como queiram.




                                                      

3 comentários:

  1. Nossa, coitada, Antônio! Mas isto não se restringe às mulheres. Tem um sujeito aqui que pra burro, só falta a cangalha. Tornou-se, para mim, burro porque além da falta de raciocinio, é topeira. Grosseiro mesmo. Outro dia o pc dele deu problema. Ele gritou por socorro. Alguem diagnosticou: você ta com muita janela aberta! E ele: "mas com este calor, o que você queria, hem seu idiota?"

    Fazer o que?

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  2. Hahaha... a burrice é um atributo humano universal...Beijo!

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  3. foi muito bom!! dei muita risada!!! mande mais piadas,

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