Não me deixaram aprender a chorar.
Homem não chora, diziam-me-
criança. E passei a vida engolindo
lágrimas-chorando com o coração;
sufocado. Excesso sou de lágrimas
reprimidas. As lágrimas vinham e estacavam
nos olhos úmidos- e tristes-meus. E retornavam,
mais ainda- tristes, a se acumularem no coração.
Não sei espalhar dores em lágrimas derramadas,
sei- taõ somente- chorar palavras em versos sem rima,
sem ritmo, sem lógica. Mas inda sim choro, palavras
minhas, para ti; que não me ouve. Não importa, palavras o vento leva...
São as lágrimas que derramo por ti, por nós, pelo mundo...
Desculpe, Zatonio, no post anterior tentei brincar mas vc sempre dá um jeito de nos fazer levar as coisas a sério.
ResponderExcluirMas Gonzaguinha já disse que "um homem também chora". Também tivesse essa lição na infância, mas não a aprendi muito bem até hoje.
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