9 de outubro de 2010
Eu digo quem, Cony
Recebi a crônica do Cony via e-mail, por uma pessoa que acha a Europa o centro do mundo, bom, mal gosto ela não tem. Ao ler a crônica lembrei-me de Nélson Rodrigues crítico implacável de nosso " vira-latismo", ou seja complexo de inferiodade perante os países desenvolvidos. Temos hoje o sistema eleitoral mais moderno que existe e não se esqueçam que a reeleição da anta do Bush nos EUA, se deu sob fortíssimas suspeitas de fraude. Pois é, a mais poderosa nação do mundo elege um paspalho duas vezes para presidente- uma delas roubada, e todo mundo, aqui, reclama da eleição de Tiririca para deputado federal, ora botem uma peruca loura no Bush e verão, se transformará no Tiririca original. Mas voltando à Suiça, país lindo, de povo educado e culto, quase todos louros e de olhos azuis, uma graça; o que não tem graça é que a maior parte da riqueza desse povo tão nobre advém de dinheiro sujo, abjeto, dinheiro roubado por ditadores sanguinários de seus povos miseráveis; dinheito do tráfico de drogas; da sonegação de impostos e do assalto aos cofres do Estado, o nosso inclusive. Dinheiro vermelho do sangue de vítimas da fome, da sanha assassina de déspotas, traficantes, corruptos em geral e mafiosos de todo mundo. Uma grande nação, a Suiça.
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Pois é, eles confiam uns nos outros. E quanto ao Tiririca, vejo que a capital da Islândia elegeu um palhaço para prefeito: senhor Jón Gnarr, que aliás anda fazendo um bom trabalho. Ele fundou o Melhor Partido e conseguiu 20 mil votos. A plataforma dele era de que o partido dele era o Melhor Partido, porque se não fosse seria chamado de Pior Partido ou Partido Ruim e em partidos ele jamais militaria. O seu gabinete é inteiramente formado por atores, músicos, dramaturgos, cineastas... sua primeira medida de impacto ao assumir a prefeitura de Reykjavík foi disponibilizar toalhas grátis nas piscinas públicas: a frequência aumentou em 60 por cento.
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