13 de setembro de 2010

Harém

Rapaz, não matei a desgraçada por sorte, o diabo da mulher conseguiu estragar o melhor fim de semana que passei nos últimos tempos. Não quero mais saber desse bicho complicado, vou comprar umas bonecas infláveis e pronto!...chega, não quero mais saber. Vou virar muçulmano e fazer um harém de mulheres infláveis: não falam; não discutem; não se atrasam; não enchem o saco na hora do jogo; não têm mãe; se enjoar enfio uma agulha, mato a desgraçada e não é crime. Veja você, depois de um tempo relutando, resolvi sair com uma moça que já conheço há tempos, fomos passar o final de semana fora e tudo correu às mil maravilhas: saimos, transamos, tudo na mais perfeita ordem, até domingo de manhã, aí a coisa desandou. Ela estava arrumando sua mala e, como sempre, faltou espaço, virou-se pra mim e disse: " Vou levar um cabide aqui do hotel, ninguém via dar falta." Não...não vai, é roubo, não é seu e não importa se vão descobrir ou não...deixa isso aí!
Foi a senha pro inferno começar, fui no carro dela e na sexta-feira, após chegarmos, sugeri que lavasse o carro, não quis, disse que lavaria na volta; pois bem, depois da confusão do cabide, fomos  abastecer o carro, aí a excomungada resolveu lavar o carro, outra discussão, após mais de uma hora na fila, deu uma ducha safada e saímos, fomos numa loja pra ela trocar umas blusas que havia comprado(ela comprou e eu paguei, claro!) no sábado, parou o carro em local proibido e foi na loja, quando voltou, resolveu trocar de blusa pois estava sentindo calor, voltou no shopping pra trocar a maldita blusa. Eu quieto, bufando, mas quieto, por fim saímos rumo à estrada, andamos uns dois quilômetros, ela freia o carro e diz: " Esqueci o carregador do celular e meu aparelhinho de ouvir música no hotel, vamos voltar, e já foi virando o carro...eu quieto, quase tendo uma síncope, mas quieto. Pegou suas coisas e retornamos à estrada, tudo tranquilo, até que numa bifurcação me pergunta : " Prá onde vou?" À esquerda..." Não, acho que é prá direita"; e foi...errado, claro; após uns vinte minutos conseguimos retornar à estrada. Daí pra frente tudo correu bem até chegarmos na minha casa, ela ia almoçar comigo, já eram três da tarde, ela vai e me estaciona o carro na vaga de  deficiente físico, na porta do prédio vizinho ao meu, falei: " Para naquela vaga ali na frente, aqui é vaga de deficiente físico e no prédio mora um, se quiser sair não vai conseguir, hã!, começou tudo de novo: " Vou deixar o carro aqui mesmo, na outra não posso vê-lo da janela de sua casa." Me empresta a chave, disse a ela e fui logo pegando na ignição, desci abri a mala peguei minhas coisas, fui até a janela do motorista, devolvi a chave e disse: - Agora você fica aí o tempo que quiser, tchau!!!

Sabe o que ela me disse, na maior cara de pau: " Ué, nós não vamos almoçar juntos..." Respirei fundo e disse: - Não estou sem fome e com dor de cabeça, vai almoçar com sua filha. Resposta, a de sempre: " Grosso!"... e foi. Tá pensando que acabou, nada, por volta das onze da noite, recebo uma mensagem dela no celular: " Obrigado pelo maravilhoso final de semana que me proporcionou, já perdoei sua grossura de hoje!"
Bem, agora tenho de ir, vou no Sexy-Shopp dar início ao meu harém. Vou comprar logo três de saída, depois te falo como foi minha primeira noite de amor com elas. Ah, e tem outra vantagem, se brochar ninguém reclama, nem espalha com as amigas, e nunca ficam enjoadas, nem com dor de cabeça. Seu Zé bota a saideira que tenho de ir! E foi...




3 comentários:

  1. Anônimo9/13/2010

    Eu tou chocada O_o

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  2. Olha, não tenho intenção de gasolina neste incêndio não, mas parece-me que a tal igualdade só vai pra diante se for nos termos delas.

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  3. Mais verdade, amigo...bem verdadeira!

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