20 de setembro de 2010

Eternidade

E no fim,
nada...
Um caixão,
algum choro,
flores, poucas
e pronto.
Eis a eternidade.
Ah, sim, talvez
um pouco de
saudade, vã!     


                                                                                                                     
                                                                           

Um comentário:

  1. Sim, no fim talvez nem choro nem velas, como diz um ditado popular. Mas eu creio que não vivemos em vão... morre-se como se vive assim como colhes o que plantas. Simplesmente assim.Eu não sei o que seria a eternidade... eu penso que não estamos aqui passeando...pq tudo seria sem graça demais. Nascer,viver,sofrer,morrer... só isso? Não, eu creio que a vida é um aprendizado e o planeta é uma escola. Com direito a reprovação e a volta para repetir as matérias perdidas. A perda ou as perdas são um excelente tema principalmente para os poemas.

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