As ideias de Collor (…) são modernas. Ele prega o restabelecimento da eficiência econômica, na razão direta de um Estado mais magro e mais ágil – como única via para alcançar justiça social. Quer abrir os portos, dinamizar as trocas, aumentar a produção e a produtividade com base na maior liberdade de empreender, e pretende encontrar a saída para os pontos de estrangulamento pela via do diálogo e da inserção dinâmica do País na comunidade das grandes potências. (…) Em Collor é possível depositar esperança, porque suas propostas estão em consonância com os procedimentos que, no resto do Mundo, têm propiciado bem-estar aos povos.
Acho desnecessário tecer qualquer comentário, a não ser o de que eles continuam sendo os mesmos reácionários que sempre foram. Vejam parte do editorial deles em 2 de abril de 64, apoiando o Golpe Militar:
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Ficamos 21 anos em tratamento com os" remédios" deles: censura, cassações, tortura, assassinatos; foi ineficaz o tratamento: a democracia venceu, apesar do tratamento intensivo a que nos submeteram. É essa gente que diz defender a liberdade de imprensa. Canalhas!!!
A democracia "deles" |
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