18 de setembro de 2010

É sábado

que os bêbados se embebedem
afinal, hoje é sábado...
que as prostitutas  alegrem
os homens que as perseguem
os shoppings estarão lotados
os motéis terão filas:
homens, mulheres, gays, putas e travestis.
cerveja, conhaque, vodka, cachaça e cocaína
o êxtase do ecstasy, o sexo sem nexo
nada importa, hoje é sábado...
( e está frio)

os bares superlotados,
cerveja pra todo lado.
eu passo ao largo,
meu tempo agora é outro,
e tem jogo do Botafogo.
amei o álcool, amei putas
me desamei, me desalmei
e hoje é sábado, e não me importo
minha solidão foi de conhaque, vodka e cerveja.
de amar mulheres que nunca vi- e daí?





                                                                                      

9 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Eu não gosto, é só um poema em que falo de coisas que já vivi. Passado!!!

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  3. SEI........... O SER HUMANO COSTUMA "FALAR" APENAS DO QUE GOSTA...

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  4. Não, do que viveu, fosse assim não haveria literatura.

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  5. Y que el mundo nos siga recibiendo, no importa cuánto de él huyamos. Un fuerte abrazo luminoso amigo.

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  6. Fica calmo, Zatonio! Vc não está sozinho neste mundo, parceiro véio. Toma mais e conta a idéia que tu teve para dizer como era naquele tempo, já que somos saudade.

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  7. Bom quando nossas memórias podem virar literatura, sem que isso seja uma velha carteira de identidade, como pensam alguns.

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  8. Linda e contundente. Intensa e solitária. Crítica e amor a pedaços de vida que já não há. Não conhecia esta. Parabéns.

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  9. Linda e triste. Suave e contundente. Não conhecia esta... Parabéns!

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