Só me faltava essa, Totó agora encasquetou que é poeta, pior, me enviou um soneto de sua pretensa autoria feito em homenagem(?) a Vinicius de Moraes, de quem é fã incondicional, e exigiu que eu o publicasse aqui no blog sob pena de abandonar a JTWN- Jilózinho And Totó World News e se bandear lá pro lado daquela gente soberda que acha que é dona do globo, a Globo. Mediante tamanha chantagem sou obrigado a publicar o seu Soneto da Falsidade. Vou logo pedindo milhões de perdões ao grandíssimo Vinicius de Moraes, ao Paulo Laurindo, ao Saint-Clair, ao Ricardo Novais , a Danielle e a Valéria. Bom, todos preparados? Lá vai...
Soneto da Falsidade
( Totó de Moraes)
De tanto ao meu amor fui desatento
Antes, e com tal desmazelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior desencanto
D'eu se desencantou seu pensamento
Deixei de vivê-lo em cada bom momento
E com horror hei de espalhar meu canto
E rir mal riso e esparramar seu pranto
Ao seu penar ou seu falecimento
E assim quando mais tarde te procure
Quem sabe a morte, certeza que sempre tive
Quem sabe a ingratidão, fim de quem não ama
Eu possa maldizer o desamor(que tive):
Que foi amoral, vê se não faz drama
Mas que seja finito e não me perturbe.
Perdoem-me...
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Vinicius, o poetinha |
Achei ótimo. Totó é um grande poeta. Acho até que está incorporado.Falar mal também dá arte.
ResponderExcluirÉ...você vai ver a sarna que arrumou com seu comentário elogioso. Aguarde...
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