30 de junho de 2010

A alegria do povo

Pois é, a Copa segue, as vuvuzelas vão nos deixando surdos, a imprensa torcendo contra- notadamente o pessoal da Globo- e o Brasil segue adiante. Ganhamos do Chile de 3x0, os chilenos não tiveram uma mísera chance de gol, manchete do Globo:" Brasil vence, mas não encanta." Há cerca de 20 dias atrás a FGV anunciou que o PIB nacional havia crescido 9% no último trimestre, manchete do Globo:" PIB cresce 9%,mas economistas alertam para perigo de inflação." Saiu o IGP-M ontem, a inflação caiu. Só o que não cai é a desfaçatez da turma " Global". O império " Globo", se forjou na ditadura militar, não nos esqueçamos disto. Sendo um pouquinho mais claro: o porta-voz(porta-ordens, no caso) dos militares era a rede Globo. Hoje posam de democratas, não o são, nunca foram. Bem, outros também viraram " democratas": o Sarney- tão dizendo que não morre porque não o querem no céu- claro!- e o Diabo também não o quer por lá, tem medo de perder o lugar; o Collor e muito outros áulicos da ditadura que hoje se converteram (hahaha!) à democracia e, pasmem, se dizem de esquerda. Duro de ouvir, mas duro mesmo, foi ver o Lula chamar o Collor e o Renan Calheiros de companheiros lá nas Alagoas. E o PT apoiando a Roseana no Maranhão. Já sei, necessidades estratégicas de governança. Na minha terra era sem-vergonhice mesmo. Mas, vergonha não ganha eleição, nem dá poder.
Como estou de bom-humor, quero deixar claro que estou de saco-cheio dessa palhaçada criada pelos argentinos e emcampada por nossa imprensa entre Pelé e Maradona. Marodona não foi nem o melhor jogador argentino, o maior foi Di Stéfano, peguem os dados e comparem. E Garrincha, e Cruyff, e Beckenbauer, e Zidane, e Eusébio, e Puskas, e Didi, e Zico, e Rivelino, e Gérson- na minha opinião o melhor jogador da Copa de 70. Não existiram, só se fala em Pelé e Maradona....Marketing, a dualidade imbecil, a rivalidade idiota, pura estratégia de marketing, numa sociedade que vive de dualidades e de mitos falsos, não é Cristiano Ronaldo?! Não joga nada, nunca jogou, mas é bonitinho...Enquanto isso esquecemos o grande- tão grande quanto os maiores- Mané Garrincha, que não foi Rei, nem Imperador, foi o que o de mais belo um ser humano pode querer ser: " A alegria do povo." Sem empáfia, sem marketing, sem autopromoção. Apenas foi... e o será, sempre, enquanto houver um resquício de pureza em nossos corações. Obrigado Mané, por ter trazido alegria ao povo. Seu povo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário