20 de maio de 2010

As peripécias de Jilózinho e Totó

A JTWN- Jilózinho And Totó World News, a maior agência de notícias do cone sul e, segundo Jilózinho, também dos cones norte, leste e oeste, fez uma entrevista com Maluf. Nossos argutos jornalistas se deslocaram até São Paulo para entrevistar o famoso político, acusado em vários processos de desvio de dinheiro público, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, etc...etc..

Eis o relato da entrevista feita por nossos insuperáveis parceiros da JTWN:

- Jarrão, diz Jilózinho, acabamos de entrevistar o Maluf aqui em São Paulo e estou te ligando para pedir um dinheiro, estou sem nada, o Totó também está durinho. Manda algum que não temos nem  para comer.

- Mas o que houve?- indago.

- Demos tudo pro pobre do Maluf, ele está numa situação muito difícil, chorou tanta miséria que ficamos com pena e demos nosso dinheiro a ele. Até os cartões de crédito emprestamos ao pobre...uma tristeza!

- Mas ele mora numa mansão e é podre de rico, como vocês foram cair na lábia dele, suas bestas!- digo exaltado ao telefone.

- Ué, ele falou que a casa não é dele, mora de favor lá e com a perseguição injusta que vem sofrendo do pessoal d o Ministério Público, não pode usar os mihões de dólares que roubou honestamente por anos de trabalho incansável em prol da nação brasileira. Até nos mostrou alguns milhõezinhos de dólares que guarda em casa mas não pode usar por serem lavados. Totó está indignado com tamanha injustiça vou passar o telefone pra ele.
 - Toinha, coitado do Malufinho, tá numa situação periclitante- diz Totó- cheio de dólares, tudo lavadinho, bem passadinho e arrumadinho- ele é muito caprichoso- e não pode usar só porque o dinheiro é lavado, não sabia que ser higiênico é crime...quer dizer que essas notas porcas que usamos pode e as do Malufinho, tinindo de novas e limpinhas não pode? Tá errado, é muita injustiça...

- Meu Deus!- digo- mas e a entrevista, vocês fizeram?
- Fizemos, mas ele só diz que não sabe de nada, está sendo perseguido injustamente e chora, chora sem parar, acabei chorando junto. O homem é tão bom que abriu a única garrafa de Whisky que tinha lá para servir o Jilózinho. O mal-educado bebeu quase tudo!
-Sei, fora isso não aconteceu mais nada?- pergunto, nervoso.
- Bem, só pediu nossos documentos e nos deu uns papéis pra assinar, disse que vai usar minha conta bancária, mais a do Jilózinho, para depositar uma merreca e levantar uns empréstimos- coisa pouca, depois que melhorar a situação ele acerta tudo com a gente. Fiquei feliz em ajudar, o problema é que ficamos durinhos, manda algum aí pra gente comer, pagar o hotel e ir embora. O Malufinho falou que depois acerta com você. Estou tão feliz Toinha, você me conhece desde criança e sabe o quanto eu e Jilózinho adoramos ajudar os mais necessitados e o Malufinho dava de dar dó...Ó, tô indo pro banco, manda o dinheiro, você podia até mandar algum a mais pro  Malufinho, ele vai ficar alegre...

É como diziam os antigos: " Aonde fui amarrar minha égua!"

2 comentários:

  1. Olá meu querido amigo Zantonim!!! Passando por aqui e ói que me dei de novo com Totozim, nosso mui querido amigo. Fiquei feliz, inté com vontade de dar um abraço neele.
    Quanto à sua égua, devo dizer-lhe que não sei aonde foi que oc a amarrou, mas com certeza a do Malufim, tadim dele Zantonim, deve de tar no Haras Agromen, o maior do Brasil, quiçá da América Latina.
    ABÇão meu querido.
    MarGGa Duval

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  2. É...
    fazer o que num é?
    Pior que é assim mesmo.
    Adorei.
    Bjins entre sonhos e delírios

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