10 de abril de 2010

Nada

Nada...tento escrever e nada, estou como um peixinho preso em um aquário: nada pra lá...nada pra cá e...nada!

Acho que estou com angústia do nada: nada ser, nada fazer, nada pensar, nada amar, nada...nada, assim como quem não quer nada com nada, vou de nada em nada vivendo esta vida danada.
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 E de nada em nada o tempo passa e eu mastigo um pedaço de rabanada. Com gosto de nada. O amor foi-se por nada e outro chegou sem dizer nada...vida tudo ou nada.

Percebo do nada que o nada sinto que sinto é nada mais nada menos que as nadas dores guardadas em um nada perdido cantinho de nada de minha alma nada calma nada triste nada alegre nada saudade de todo o nada que não vivi. Vida nada!

3 comentários:

  1. Você está precisando de um pouco de Mitologia, da Grega de preferência. Recomendo A Odisséia de Homero.

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  2. É verdade, bom amigo! Vou seguir seu sábio conselho!

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  3. Gostei desse nada de nada. Me senti um peixe (mas não fora d´água). Que também nada. E antes que agradeça meu comentário, já vou me adiantando com um singelo "de nada"!
    Abração!

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