Não sei, só sei que havia um homem caído na calçada e eu segui meu caminho como se não houvesse um homem caído na calçada. Quanta dor, quanto desamor, quantas desventuras terão sido necessárias para deixar o homem caído na calçada.
Todos viam mas ninguém olhava o homem caído na calçada. E , no entanto, havia um homem caído na calçada.
E pelo homem caído na calçada passavam católicos, evangélicos, espíritas...ateus, agnósticos. Todos humanos, demasiadamente(des)humanos, como eu!, para "sentir" que havia um homem caído na calçada...
Beleza, Zé Antonio! É a versão humanista da pedra no meio do caminho de Drummond.
ResponderExcluirBeleza, mesmo, mano!
Violência... miséria... corrupção... tem sempre um desses na calçada, na porta, na sala, na tv, nos corredores... banalizada anda a Vida!
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