26 de abril de 2010

JTWN-Entrevista

Nossos intrépidos jornalistas, Jilózinho e Totó, responsáveis(?) pela JTWN- Jilózinho And Totó World News, a agência de notícias do blog, seguindo sugestão de Jorge Ferreira, novo colaborador da JTWN, conseguiram um furo de reportagem: entrevistaram José Roberto Arruda, ex- governador de Brasília, até recentemente preso, acusado de uma série de crimes contra o patrimônio público em favor do seu. Vamos à entrevista, uma verdadeira bomba nuclear, que pode abalar os alicerces(mal-construídos) da nação.

- Entrem meus filhos, fiquem à vontade a casa é de vocês, diz Arruda tentando ser simpático.

- Bem, se sua roubalheira realmente ocorreu a casa é nossa mesmo diz Jilózinho- nossa e do povo brasileiro que vocês não se cansam de roubar e manda trazer um 18 anos que estou com sede, aliás 18 anos deveria ser a pena mínima de cadeia para político ladrão, o ideal mesmo era fuzilar- diz Jilózinho, indignado com tanta corrupção no país.

- Calma Jilózinho, a gente sabe que o homem é ladrão mas temos de ouvir as mentiras que ele vai contar, afinal todos têm direito de defesa; desde que não seja pobre, afrodescendente e não tenha nenhum conhecido poderoso, para esses é cadeia sem julgamento, porrada sem arrependimento e condenação sem argumento, quando não, puro e simples fuzilamento. Sem dó, compaixão ou lamento. Viu aí Toinha bobão, até rimar estou rimando, só não posso falar que o Arruda é um grande filho da puta porque você não publica palavrão no blog e não posso ser mal-educado com ele, mas tem uma carinha de safado, lá isso tem- encerra Totó.

- Assim não dá, vocês estão na minha casa, exijo que me respeitem ou terei de cancelar a entrevista e pedir para que vocês se retirem- protesta Arruda.

- Respeito!...quem é o senhor, senhor não, você- para exigir respeito- responde Jilózinho, já na terceira dose de Whisky- por acaso vocês se dão conta de quanta gente morre nesse país sem atendimento médico, quantas pessoas passam fome, quantas crianças são jogadas ma marginalidade por marginais como você e a maioria de seus pares, que não fazem outra coisa a não ser construir fortunas com a miséria de nosso povo!?! E ainda tem a petulância de exigir respeito! Eu tenho é nojo, nojo e vergonha de gente como você e seus comparsas, e quer saber: não vai ter entrevista porra nenhuma, lugar de ladrão é na cadeia, onde você estava, e não dando entrevista para a JTWM, a maior agência de notícias do cone sul- do cone, do cubo, do quadrado, do redondo- e ainda vai se passar por vítima perante nosso milhões de leitores. Aqui não bacurau-lalau. E vou levar o litro de Whisky comigo, expropriação popular, se quiser pode chamar a polícia, de preferência a federal, que já te conhece. Vamos embora Totó...

- Apoiado, vamos sair daqui pois a situação vai ficar afrodesdendente e eu não aguento mais olhar para a cara desse "SALARÁPIO", e não podemos "DEAFROGRIR" nossa imagem que construímos com tanto "DENOJO". Retiremo-nos...eita que o Edson vai ficar orgulhoso de mim, estou usando e abusando da língua "APÁTRIDA"!


Após se retirarem Jilózinho diz a Totó: " Será que dá para você traduzir o último parágrafo do que falou, não entendi patavinas.

- Você não estuda, assim vai ficar burrinho igual ao Toinha, mas vamos lá: situação afrodescendente, a coisa ia ficar preta, mas dizer dessa maneira é racismo. Só falo politicamente correto agora; deafrogrir é, ou era, denegrir, que vem de negro, é racismo, não pode; salarápio é a " conjunção alternativa" de salafrário com larápio,um novo adjetivo de minha "categoria"; denojo é o que construímos com tanto esforço que chega a dar nojo e língua apátrida é a que falamos no Brasil, lá em Portugal é língua pátria, saiu de lá não tem pátria é apátrida... entendeu burrinho II.

- Sabe Jilózinho, peguei tanto gosto pelo português que agora estou lendo dois clássicos: Os Sertões e Grandes Sertões Veredas, o primeiro do "Euclides da Rosa" o segundo do "Guimarães Cunha". Estou até pensando em passar uns tempos em Niterói, na casa do Toinha, uns seis meses, e fazer um curso de literatura brasileira com aquele amigo dele, o Saint-Clair Machado, dei uma olhada no blog dele- Asfalto e Mato( na lista de meus preferidos, leiam)- o homem é fera e foi professor da UFF. Têm uns defeitinhos: o nome é meio afrescalhado, é de nosso "subúrbio"(Bom Jesus) e o pior: é Botafogo, essa nojeira me persegue...você, seu cachorro Foguinho e o Toinha. Mas o Toinha falou que ele é gente finíssima e dou um descanso ao Edson, que , não sei por quê, anda muito nervoso e irritado nos últimos tempos. Comigo é que não é...


- Saint-Clair, meu mestre, a bola está contigo...melhor chutar para longe...bem longe!




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2 comentários:

  1. Parafraseando Jilozinho,"aqui não, bacurau!" É empreitada de grande monta, que não sei se daria conta (também sei rimar, heim, Totó?). Depois, ainda acho que ele está em muito boas mãos com o Edson. Tenho receio de que ele se instale aqui em casa como faz na sua, Zé Antonio. Quebra esse galho aí para mim e dissuade o Totó desse negócio de intelectualidades. Isso não dá paletó a ninguém!

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  2. Mestre, ele é meio cabeçudo, já deu para perceber, mas vou tentar. Juro que vou, até porque seis meses aqui em casa...me exilo no Afeganistão!

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