11 de março de 2010

Infelizmente Não Era

Como estou sem assunto e me comprometi comigo mesmo a fazer duas postagens diárias para melhorar a cultura de vocês e afastá-los daquele ignaro BBB, vou contar-lhes mais uma do Jilózinho. Antes um apelo; apelo não adianta, uma ordem: Votem na enquete!  Vamos atingir os 300 milhões de votos e acabar de botar aquela paredão no chão. Ordem dada, vamos ao trabalho:

Três horas da manhã em Calçado, um frio de  congelar pinguim, uma névoa aterrodora encobre a cidade. No Bar do Conrrado estamos eu, Ronaldo Oreiudo e Jilózinho sem ter o que fazer. Jilózinho propõe irmos na casa dele comer uma carne de sol que havia feito- ele é chegado às artes culinárias, única das artes em que é especialista que serve para alguma coisa. Proposta feita e aceita, resolvemos levar dois litros de pinga para acompanhar o petisco. Jilózinho se adianta, pega as duas garrafas, abraça-as por sobre a barriga(pança é mais fiel), e diz:

- Eu levo, vocês estão mais bêbados que eu e vão deixar as bichinhas quebrarem, comigo não tem perigo. Vamos embora, diz com autoridade. Aliás, vocês já perceberam que todo bêbado vira autoridade no Brasil?! Bêbado e ladrão. A diferença é que o bêbado deixa de ser após o efeito do goró passar; os ladrões viram autoridades mesmo...vão para Brasília roubam  à vontade e ainda botam a polícia para bater naqueles que os chamam pelo que são: Ladrões!!! Da pior qualidade deles, pois roubam de nosso povo mais miserável. Quando alguns de vocês exigirem pena de morte para bandidos, não se esqueçam deles não, tá! Matar preto e pobre é fácil...
Voltemos ao Jilózinho que é mais agradável: partimos rumo ao lar do jilózinho; eu abraçado nele de um lado, o Oreiudo do outro. Cambaleantes e felizes íamos cantando o hino do Botafogo( a música mais bela da história), quando  a tragédia se abateu sobre nós: tropeçamos e caimos uns sobre os outros, numa cena patética. Ainda no chão, Jilózinho diz, desesperado:

- Aí meu Deus...estou todo molhado... espero que seja sangue!

Infelizmente não  era...

Os "santos" naquela trágica noite se fartaram com nossa pinga.

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